segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

3 desgraçados

Quantas vezes nos vimos na historia
Guerras e mentiras, virarem verdades
Quantas vezes nós nos surpreendemos
Com historias de vida e tantas atrocidades
Outro dia até me perguntei
Por que tudo na vida é tão complicado?
E me dei conta que erramos agora
Do mesmo jeito que erramos no passado
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!

A coisas na vida que nunca esquecemos
Do inicio da vida até quando morremos
Discriminação racial, segregação social
Realidade milenar a qual todos nós sofremos
A quanto tempo vivemos toda essa luta de classes
Me sinto em um vídeo game, dentro de um jogo de fazes
forçado a seguir o meu destino social
Forçado a não usar todo meu lado racional

Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?

Forçados a deixar a pátria amada
Hoje seus descendentes, já lutam por outra pátria
Mas sobrevive a cultura, independente do tempo
Memórias quase divinas dos lutadores do relento
Senhor Chico, Zumbi não morreram em vão
Hoje a luta continua pela libertação
Vamos pela vitoria, vamos todos a rua
Vencemos a batalha, mas a guerra continua

Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm... 

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